Solidão e depressão na velhice: o que fazer e onde buscar apoio

Envelhecer é uma experiência rica, marcada por memórias, conquistas e novas possibilidades. No entanto, também pode trazer desafios e entre os mais delicados estão a solidão e os transtornos mentais, como a depressão na velhice.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que cerca de 15% dos idosos enfrentam algum transtorno mental, sendo a depressão e a ansiedade os mais comuns. A pandemia de Covid-19 agravou esse cenário, ao ampliar o isolamento social, interromper atividades e reduzir os vínculos afetivos e comunitários.

Falar sobre saúde mental na velhice é urgente, necessário e, acima de tudo, um ato de cuidado. E isso envolve traçar os caminhos possíveis e acessíveis para prevenir, reconhecer e combater o sofrimento emocional nessa fase da vida.

Os efeitos da solidão na saúde física e mental

A solidão não é apenas um sentimento é também um fator de risco para a saúde integral do idoso. Estudos apontam que o isolamento social prolongado pode ter impactos tão graves quanto o tabagismo ou o sedentarismo.

Entre os efeitos mais comuns da solidão, estão:

  • Aumento da pressão arterial e problemas cardíacos;
  • Queda na imunidade;
  • Insônia e alterações no apetite;
  • Perda de memória e raciocínio;
  • Tristeza persistente, ansiedade e desânimo.

A solidão, quando crônica, pode evoluir para quadros de depressão, transtorno de ansiedade generalizada ou até mesmo agravar doenças pré-existentes. Por isso, atenção aos sinais é fundamental.

Fatores de risco e sinais de alerta

Diversos fatores podem contribuir para o surgimento de transtornos mentais na velhice, como:

  • A perda de entes queridos ou amigos próximos;
  • A aposentadoria e a sensação de inutilidade;
  • Mudança de rotina e a falta de objetivos;
  • Doenças físicas e limitações de mobilidade;
  • Falta de convivência familiar e abandono.

Fique atento a alguns sinais de alerta:

  • Isolamento extremo ou recusa em participar de atividades;
  • Desinteresse por assuntos antes prazerosos;
  • Alterações bruscas de humor ou apatia constante;
  • Queixas frequentes de dores sem causa médica definida;
  • Pensamentos negativos sobre a vida ou o futuro.

Se um ou mais desses sinais estiverem presentes, é hora de buscar ajuda.

Boas práticas de prevenção e autocuidado

Prevenir transtornos mentais e combater a solidão na velhice é possível e começa com pequenos hábitos que fazem grande diferença:

1. Mantenha vínculos afetivos vivos

Telefonemas, visitas, mensagens de carinho. Estar próximo de quem se ama, mesmo que à distância, alimenta o afeto e a sensação de pertencimento.

2. Participe de atividades em grupo

Grupos de convivência, clubes da melhor idade, oficinas culturais ou até cursos livres. A troca com outras pessoas da mesma faixa etária estimula a mente e o coração.

3. Cultive uma rotina ativa e com propósito

Ter metas diárias, mesmo simples, como cuidar das plantas, escrever, caminhar, traz motivação e estrutura para o dia a dia.

4. Não hesite em buscar ajuda profissional

Psicólogos e psiquiatras são aliados essenciais na jornada de cuidado com a saúde mental. O tratamento pode incluir terapia, medicação e acompanhamento contínuo.

Educação e socialização como formas de fortalecer a mente

Estudar, aprender algo novo e participar de atividades intelectualmente estimulantes são estratégias poderosas para manter a saúde mental em dia. A educação, além de ampliar o conhecimento, proporciona encontros, troca de experiências e uma incrível renovação do senso de propósito.

A socialização intergeracional, o convívio entre diferentes faixas etárias, também traz benefícios emocionais, cognitivos e sociais, criando pontes entre passado, presente e futuro.

É nesse contexto que surge uma iniciativa pioneira.

IMEI: um espaço para crescer, conviver e florescer

A solidão e os transtornos mentais não precisam ser parte da velhice. Com informação, rede de apoio, autocuidado e acesso a espaços como o IMEI, é possível construir um envelhecimento mais saudável, ativo e feliz.

O Instituto Mariano de Estudos e Inovação (IMEI) é a primeira faculdade de Direito vocacional para o público 60+ do Brasil. Mais do que oferecer conhecimento jurídico, o IMEI é um espaço de acolhimento, convivência, aprendizado e reconstrução de projetos de vida.

A proposta do IMEI é clara: mostrar que nunca é tarde para começar algo novo. Estudar Direito na maturidade é também um ato de autonomia, de fortalecimento pessoal e de estímulo à saúde emocional.

Aqui, cada aluno é valorizado em sua trajetória e incentivado a seguir aprendendo, se reinventando e se conectando com outras pessoas e com seus próprios sonhos.

Agende uma visita e conheça de perto essa experiência transformadora em: imei.edu.br

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